
Nestas alturas eu já tinha concluído a minha especialização em Homeopatia. Em 2007 fiz o módulo 1 de formação em Yoga, com Pedro Kupfer. Também já tinha viajado para a Patagônia. Ai, quanta coisa! E também já tinha juntado as panelas e mudado do meu apê - aquele de esquina com um bingo e um pronto-socorro, de cuja janela ora eu via um arco-íris, ora um tiroteio!
Sobre 2006 escrevi pouco. Não foi um ano muito cheio de questionamentos ou inspirações para encher as páginas de um blog. Mas teve a viagem à Patagônia!
Fomos até o fim do mundo! Naquele ano tínhamos muito o que resolver sobre essa tal de "junção de panelas." Vô, num vô? Levo a geladeira ou fico com a dele? O que faremos com duas camas de casal? Ah, os pratos, copos e talheres, eu levo os meus! Os dele são da época do casamento da sogra!!! E minhas roupas, cabem no armário? E a mudança, cabe o meu momento? E esse medo, cabe no meu coração???
Ir até el fin del mundo foi uma coisa espetacular para quem estava pensando em chegar em algum lugar! Se se pode ir até o fim do mundo, né? Até aonde eu não iria?
E percebi que essa inquietação não era assim o fim do mundo! Naquele momento percebi que aqui era muito mais confortável e menos inóspito. Mais aquecido, mais conhecido, mais seguro.
Mas... isso foi em 2006! O tempo passou e depois disso visitei outros fins de mundo por aí. Viajei bastante, mas vim parar mesmo é no confins da minha alma e do meu coração! Muito mudou neste meu fim de mundo particular desde 2006!
E sem que eu me desse conta, explorei - e continuo explorando- o meu "infinito particular", gerando novamente inquietações, buscas, reflexões e aguçando ainda mais a minha sede de conhecimento, de buscar o novo e de experimentar novos sabores, novas sensações.
O seguro, aquecido e conhecido durou por todo ano de 2006 - não é à toa que não tive substrato sufciiente para postar neste blog. Não havia iquietação. Tudo estava plácido. Sentimentos e emoções estáveis: ___________________________________________ !!!!
MAAASSSS!!! Isso não durou muito! Em 2008 um movimento foi iniciado, uma onda que até agora só vem crescendo e, pelo jeito, mesmo que eu (confesso!) tenha tentado interrompê-la, ela está aí, trazendo de novo a busca, a investigação, a inquietação do mergulho no novo!
OM SHANTI!
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