terça-feira, 30 de agosto de 2005

NONSENSE:.......?????

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Lacônica hoje......... só ouvindo música, inspirando, expirando.... ainda na onda George Harrison:


"Give me love
Give me peace on earth
Give me light
Give me life
Keep me free from birth
Give me hope
Help me cope, with this heavy load
Trying to touch and reach you with,
heart and soul....


OM M M M M M M M M M M M M M
M M M My Lord . . .


PLEASE take hold of my hand,
that I might understand you
Won't you please?
Oh, won't you?


Give me love
Give me love
Give me peace on earth
Give me light
Give me life
Keep me free from birth
Give me hope
Help me cope with this heavy load
Trying to touch and reach you with
heart and soul


OM M M M M M M M M M M M M M
M M M My Lord . . .


PLEASE take hold of my hand
that I might understand you...."

OM SHANTI!



sábado, 27 de agosto de 2005

NONSENSE: doçura

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Ai! Saudade de escrever por aqui... o povo está até me cobrando um novo post... mas passei a semana muito corrida, muito plantão e tanta novidade que não consegui parar quieta para escrever. Só hoje, que já é sábado, aquietei o facho.

Passei a semana inteira assimilando...

Assimilando que a doçura desta foto poderia realmente voltar a acontecer na minha vida, coisa que eu quase já não acreditava mais... assimilando que tem gente no mundo querendo receber tanto carinho quanto eu quero dar... assimilando que o fator surpresa é delicioso... (já que as minha últimas surpresas não foram tão agradáveis assim), assimilando um montão de coisas muito doidas e muito boas, que me fizeram manter um sorriso no rosto a semana toda.

Sabe o que é? Quando a cabeça está sem grilos, quando a intuição é forte e certa, quando a gente tem paz, sossego e coração tranquilo, tudo fica tão fácil e manso que não há espaço para muitas fosforilações, nem muitas conjecturas ou suposições... é só isso: tudo está bem, tudo está calmo... quando o coração não grita, a cabeça não se confunde e não afloram muitos pensamentos nem filosofias e nem conflitos para eu derramar aqui. E ainda bem, meus posts já estavam ficando meio com cara de Lya Luft, que eu não suporto.

Nããão, não vou ter que sair dessa calmaria para voltar a "filosofar", não! Por enquanto está tudo em paz. Prometo arrancar criatividade suficiente desta minha paz, para poder escrever posts tão bonitos quanto aqueles das horas de cabeça em furacão!

"É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não"

Portanto, se Vinícius está certo, vou ter que deixar de lado esses meus "sambas", porque por enquanto estou sem nenhum bocado de tristeza!

Om Shanti!

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

NONSENSE: sincronicidade

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Mais uma vez, o que cai na minha mão não é por acaso. I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E! Sou assinate da revista VIDA SIMPLES há 2 anos. Adoro, me inspira, me orienta. Mas nem tive tempo de ler a edição que recebi o mês passado. Ficou o mês inteirinho fechada em cima da mesa, com um punhado de contas e boletos a pagar sobre ela. Nem abri. Ontem, recebi a edição deste mês e lembrei que não tinha nem batido os olhos na anterior. Bom, fui lá dar uma folheada naquela que ficou abandona e olha só o que encontrei:

PENSAMENTO VEM DE FORA

"Pensamento vem de fora
e pensa que vem de dentro,
pensamento que expectora
o que no meu peito penso.
Pensamento a mil por hora,
tormento a todo momento.
Por que é que eu penso agora
sem o meu consentimento?
Se tudo que comemora
tem seu impedimento,
se tudo aquilo que chora
cresece com seu fermento;
pensamento, dê o fora,
saia do meu pensamento.
Pensamento, vá embora,
desapareça no vento.
E não jogarei sementes
em cima do seu cimento."

Mal terminei de ler já sabia: Arnaldo Antunes, claro. E também não foi por acaso que vim ouvindo o CD dele, "Saiba", no meu caminho de volta para casa...

E concluí: não li a última edição de VIDA SIMPLES, não por falta de tempo ou interesse, mas por causa dos meus pensamentos... a cabeça ocupada com mil e uma coisas... contas, trânsito, trabalho, crianças, televisão, insônia, planos, pais, amigos e pensamentos, pensamentos, pensamentos... teimosos, incovenientes, inúteis! "Vêm de fora e pensam que vem de dentro! Sem meu consentimento se instalam e não vão mais embora - um verdadeiro tormento!"

Arnaldo Antunes, em toda sua genialidade, pôde me mostrar que estou pensando demais. Afe, chega. Como atrapalha pensar demais! Mas como é difícil pensar de-menos!!! Não fazer planos, não pensar no amanhã, não imaginar como seria isso ou aquilo, não remoer pequenas mágoas, não se torturar com o caos da cidade, com o saldo negativo, com o monte de plantões da semana que vem e principalmente com as dores "cardíacas"! Se o coração ficasse um pouco quieto, quem sabe, seria mais fácil pensar de menos...

Devemos só lavar a louça, quando estamos lavando louça, como diria Thich Nhat Hanh, um famoso monge budista. Mesmo lavando duzentos pratos, sem a atenção voltada para os pratos e com o pensamento sei lá aonde, você não lavou a louça. É isso aí: vou tentar lavar a louça. Trabalho árduo, em todos os sentidos (morro de nojo do ralinho cheio de comida) mas que precisa ser feito. Mão na massa!

Nesta mesma edição, que eu não tinha lido, encontrei na coluna de Caco de Paula, um texto de "Gratidão ao Som", onde ele agradece os sons da vida, os pássaros, os carros, os Beatles, ao cinema e muito especialmente aos sons dos mantras. Compartilho de cada palavra que ele escreveu, e também sou grata por ter tido acesso à estas culturas tão especiais: o hinduísmo e o budismo. Também sou grata por pelo mantra OM que está na porta da minha casa e ao mantra OM MANI PADME HUM (que se realize a união entre a sabedoria e a compaixão) que está na porta do meu quarto, em forma de um estandarte tibetano em páli. Sou grata por entender todos esses símbolos e significados e deixar com que eles tragam mais paz e tranquilidade ao meu pensamento, que anda perdendo as estribeiras ultimamente! A nota de rodapé da coluna conta: " Caco de Paula escreveu este texto ouvindo Chants Of India, de Ravi Shankar e produzido por George Harrison", CD este que acabo de adquirir depois de fechar os olhos para o preço salgado... Quem leu meu útimo post percebeu o TAMANHO da coincidência!

Coincidência ou só abri a revista na hora certa? Justo na hora em que pôde acrescentar algo de novo e fazer sentido. Talvez se eu tivesse lido logo que recebi, nada disso teria significado. Ia passar batido!

Pois é, se até para abrir uma revista tem hora certa, imagina para acontecer o resto de toda a nossa vida! É respirar fundo, recitar um mantra e esperar acontecer! A sincronicidade é que faz things make sense!

Om Shanti!

terça-feira, 16 de agosto de 2005

SAIBAM: a pedidos, mais sobre música indiana e mantras

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Como já disse, nada cai na minha mão por acaso. Nem livro, nem CD, nem DVD. Sobre "Quando Nietzsche Chorou" já publiquei, mas esqueci de deixar o link - aí vai: Quando Nietzsche Chorou

Sobre o CD do Coldplay, que também não caiu em minhas mãos por acaso, já publiquei alguma coisa e aí vai o link: Coldplay X&Y Este, ainda está meio dolorido de ouvir, por razões cardíacas... mas é E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R!

Enfim, mais sobre música indiana... bom, como já disse, a prática que participei na última sexta foi de música devocional, onde se recita mantras, de uma forma bastante repetitiva, a fim de esvaziar a mente dos pensamentos comuns e alcançar algo mais elevado. É o kirtan, o ioga devocional. Canta-se para vários deuses hindus, como já disse, Shiva, Krishna, Kali, Durga etc.

O mantra OM é o mantra universal. Sabe a história do início do mundo contada na nossa Bíblia- o Gênesis? Lá conta: "E Deus disse: exista a luz. E a luz existiu. (...) disse também Deus: faça-se o firmamento..." e etc. então OM é isso - é o verbo, o som priomordial, o som que antes dele só havia o silêncio. É o mais poderoso de todos os mantras e também a matriz, o início de todos eles. Quando se escreve OM em Devanagari (o alfabeto hindu), ele vira um Yantra, ou seja, um símbolo gráfico para representar todo o seu significado. Todo mundo conhece:

Nos mantras também temos palavras como NAMAH, que é uma interjeição de saudação, como NAMASTE. Portanto OM NAMAH já começa a fazer sentido...

Que mais? JAYA, (pronuncia-se djéia) é também uma interjeição de saudação, mas significa vitória. ex: "Durga, jaya, jaya!" Durgá é um dos nomes de Shaktí, a esposa de Shiva. De jaya, tem o ujjai pranayama, exercício respiratório para ativar a circulação de energia no corpo, usando principlamente no Ashtanga Yoga. Vê como as coisas são interligadas?

Existem sons como Ram, Ham, So Ham e outros que são sons sementes (bindí, que também é o nome daquela pedrinha que as indianas põe na testa) responsáveis por ativar determinados chakras quando são recitados. Portanto ao recitar "Ram Ram Sitaram" por exemplo, como fizemos com Krishna Das, estamos ativando o manipura chakra (chakra do umbigo).

E tem, muita, mas muita coisa mais... para não se perder na contagem dos mantras, utiliza-se o Japa mala, um cordão de 111 contas, se não me engano, usado também pelos budistas tibetanos, sabe? Estou usando o meu na foto com Krishna Das logo abaixo...

Para quem está a fim de mergulhar nos mantras e praticar kirtan aí vai a dica:

Pilgrim Heart, Krishna Das

É uma forma bem ocidental de ouvir mantras, inclusive com uma música em inglês, (todas as outras em sâncrito), com uma mistura de samples, instrumentos indianos como a cítara, tablas, harmonica e outros. E claro, a voz poderosíssima de Krishna Das.

A outra parte da musicalidade indiana é a música clássica: as rapisódias e os concertos e solos de cítara. A orquestra indiana é totalmente diferente da nossa, instrumentos estranhíssimos, moringas, tablas, muita percussão. Vários tipos de flautas, intrumentos de cordas, um tipo de um xilofone... sei lá, muito doido. O melhor exemplo vivo da música clássica indiana é Ravi Shankar, que já está bem velhinho.... Um brasileiro que é um exímio citarista é Alberto Marsicano, que já tive o prazer de me deliciar com uma apresentação dele junto com meu amigo Carlo, em 94 (95?) Os dois CDs dele, "Quintessência" e "Eletric Sitar" são altamente recomendáveis. O primeiro ´so cítara e percussão. O segundo, com uma veia eletrônica, tipo lounge.

Alberto Marsicano, Eletric Sitar

Aqui, páro para agradecer meu amigo Carlo, de coração. Ele me fez comprar o DVD "Concert for George". Reclamei do preço, ele disse: "compra que você vai amar, é fudido!" Bom, AMEEEEEEEIIII de coração! Tem um concerto, com a orquestra indiana INTEIRA, coral e tudo, sob regência de Anoushka Shankar, filha do Ravi. Solo de cítara com ela, que toca como uma deusa... bom.. para quem não lembra Georege Harrison foi discípulo de Ravi Shankar e foi responsável pela introdução de citara e essas notas indianas em algumas músicas dos Beatles (como em "My Sweet Lord", que não deixa de ser uma cântico devocional). DELÍRIO PURO!!! Fora as participações especiais de deuses como Eric Clapton, Paul McCarteney entre outros.

Compartilhe comigo desta emoção... Acenda um incenso e transcenda!!!!!!!!

Concert for George

OM SHANTI!!!!

domingo, 14 de agosto de 2005

SAIBAM: Kirtan com KRISHNA DAS

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Nesta última sexta feira tive o privilégio de participar de um kirtan, com Krishna Das (é ele comigo aí na foto). Kirtan, ou canto, (em inglês, chanting), é quando as pessoas se juntam para cantar mantras. É a prática do ioga devocional. Através da música e da recitação de mantras nos aproximamos daquilo que é mais sagrado. "Quando apaixonados, nossos corações chamam constantemente nosso amor. Kirtan é esse chamamado."

Funciona assim: ele entoa com uma voz poderosa um mantra e a gente repete. Acompanhado percussão, flauta e harmônica, tocada pelo próprio Krishna Das, todos sentados no chão, pernas cruzadas e muita concentração. E o ritmo vai te embalando, vai crescendo, a voz vai ficando mais forte e todos entoam juntos "Om Namah Shivaaya" ou "Jaya Jagatambe He Maa Durgaa".... e assim vai...

Cada mantra tem seu significado, mas na maioria das vezes fazem reverência aos deuses hindus como Krishna (quem não conhece o Hare Krishna Hare Krishna, Krishna Krishna Hare Hare....), Shiva, Durga, Kali, Hanuman etc... Começando sempre com um longo OMMMMM e terminando com OM SHANTI SHANTI SHANTIIII... (exatamente como termino meus textos aqui).

Foi uma experiência inesquecível, pois não se tratava apenas de um show de música indiana. Todos participamos dos cânticos, fazendo os coros e dançando. Krishna Das, que é americano, tem um senso de humor refinadíssimo, o que deu às suas histórias sobre a Índia e seu Guru um gosto todo especial de alto astral...

Depois de três horas de chanting, ele teve muita disposição e ainda autografou CDs, inclusive o meu, tirou fotos, distribuiu beijos e abraços, bateu papo.... foi.... DEMAIS!!!

"Cantar abre o olho interno do coração. Limpa o espelho do coração para que este possa refletir claramente o que já está dentro de nós."

Saiba sobre a vida, música, CDs, etc de Krishna Das: visite o site oficial


Om Shanti!

terça-feira, 9 de agosto de 2005

NONSENSE: Nietzche e eu

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Foi o que fiz neste último fim de semana... pensar e pensar..... tanto que estou lacônica hoje!

Os livros que leio nunca caem na minha mão por acaso. Estou lendo "Quando Nietzsche Chorou", I.D. Yalom, e dele estou tirando verdadeiras pérolas... deliciem-se e tirem as suas conclusões, hoje não estou podendo explicar muito... elas dizem TUDO por si só. Denunciam o que se passa dentro do meu coração e da minha alma. Exprimem minha aflição e meu sentimento... aproveitem muuuuito... conheçam um pouco mais de mim - e leiam o livro, claro, recomendadíssimo para quem questiona a vida!

"Sonho com um amor que seja mais do que duas pessoas ansiando por possuir uma à outra. Sonho com um amor em que duas pessoas compartilham uma paixão de buscar juntas uma verdade mais elevada. Talvez não devesse chamá-lo de amor. Talvez seu nome real seja amizade." pg.323

"(ele) atenua minha solidão. Até onde consigo me lembrar, tenho me assustado com espaços vazios dentro de mim. Além disso, minha solidão não tem nada a ver com a presença, ou ausência, de pessoas. Está me entendendo?

... odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia." pg.304

"A vida da qual desejo escapar é a vida da burguesia médica vienense de 1882. (aqui leiam 'burguesia médica paulistana de 2005') Eu sei que os outros invejam minha vida, mas eu a abomino. (no meu caso, não com tanta veêmencia). Abomino minha mesmice e previsibilidade." (isso sim!) pg. 297

sobre os fantasmas da nossa mente - "Esses pobres fantasmas não fazem parte da realidade numênica. Toda visão é relativa, assim como todo conhecimento. Inventamos nossas experiências. E o que inventamos podemos destruir." pg. 281

" - Metas? As metas estão na cultura, no ar. Nós as respiramos. Todos os meninos com quem cresci inalaram as mesmas metas. Todos queríamos pular fora do gueto judaico, subir na vida, ter sucesso, riqueza, respeitabilidade. Era o que todos queríamos! Nenhum de nós jamais se pôs deliberadamente a escolher metas, elas estavam bem ali, as consequências naturais de meu tempo, meu povo, minha família.
- Mas elas não serveriam para você, Josef. (leia Silvinha) Não foram suficientemente firmes para sustentar sua vida. Bem, talvez fossem bastante firmes para alguns: os sem visão, ou para os medíocres que correm a vida toda atrás de objetivos materiais ou mesmo para os que atingem o sucesso mas têm o dom de continuamente fixar novas metas fora do alcance deles. Você olhou para longe demais na vida. Você viu que era fútil alcançar metas erradas e fútil fixar novas metas erradas. Multiplicações por zero dão sempre zero!

(...) Não tomar posse do seu plano de vida é deixar sua existência ser um acidente." pg. 254

E para concluir - deixe-me lembrar-lhe as palavras de Goethe:

"Sê um homem e não siga a mim, mas a ti! Apenas a ti!"

OM SHANTI!

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

NONSENSE: diretamente do meu porão

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"Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem,

Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado

Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração."

(FRESTA, Fernando Pessoa )

Mais uma vez, Fernado Pessoa, o baixo-astral, aqui no meu blog, descrevendo tão completamente a sensação do vazio. Não que eu esteja me sentindo assim especificamente HOJE, mas temos que admitir: todos nós temos vazios, porões, para serem explorados e iluminados à luz da consciência, a fim de se perceber o tamanho e os restos, sujeiras e destroços que porventura sobraram por lá.

Pois é, essa fase de vasculhar o porão, fazer aquela limpeza geral e iluminar cada canto é um pouco complicada. Extensa, profunda. Estou fechada no meu porãozinho hoje, fazendo faxina, zerando. Já encontrei alguns bichos-papões em baixo da cama, mas olha, não saí correndo! Toquei tudo pra fora, à vassouradas.

Agora, livre dos monstrengos, dedico-me a organizar tudo, pôr cada coisa em seu lugar. Farei do meu porão um lugarzinho mais aconchegante e ensolarado, com vaso de flor no beiral e tudo. Quem sabe aí se proximem alguns passarinhos...

Enquanto isso descanso da faxina lendo um bom livro, curtindo a família (inclusive a Nina!) e os amigos. Isso faz com que meu canto se encha de graça, de ecos de risos, gritinhos de satisfação (e agora latidos também!). E aí, concluo, numa sensação gostosa, que tudo deve estar no seu devido lugar!

Logo terei mais ânimo para sair. By now, olho pela fresta. Daqui do meu canto reparo que algum raio de sol já se esquia pela fresta da porta, chamando-me para um passeio lá fora... já vou, já vou! Tô indo!!!.....

Om Shanti!

segunda-feira, 1 de agosto de 2005

NONSENSE: em dez minutos

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"Swim out on a sea of faces
The tide of the human races
An answer now is what I need
See it in a new sun rise and
See it breaking on your horizon, come on love, stay with me"

Hoje tenho pouco tempo para escrever. Em dez minutos vou tentar dizer o que achei do novo CD do Coldplay (XY).

É simples: ouvindo esta música enquanto dirigia hoje pela manhã, com o sol batendo no rosto e o asfalto liso, tive a sensação de que eles tocam do jeito que a vida deve ser - um conjunto de sons, notas, acordes e vozes formando a melodia perfeita. Tudo se integra e se complementa. Tudo interligado. Tudo bem, Bethoveen seria mais adequado para esta comparação. Mas hoje cedo foi Coldplay que me fez flutuar.... flutuo com pouco mesmo, ainda bem.

Na minha própria melodia ainda escuto algumas dissonâncias. Por isso ponho o som alto, bem alto e tento acertar o compasso, tão bem quanto eles fazem nesta música - White Shadows. Linda!

É, a semana começando e eu tentando acertar o compasso com a vida - e com as pessoas. ...mmmm..... é um bom início!

Om Shanti!

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

Médica formada na Faculdade de Medicina do ABC em 1999. Fez residência em Pediatria na Escola Paulista de Medicina – UNIFESP até 2002.

Especializou-se em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia, atual ICEH, de 2003 a 2005.

Seu interesse em Ayurveda nasceu com o início das práticas de Yoga em 2002. Em 2007, fez o módulo I de formação em Yoga com Pedro Kupfer. Em 2008 concluiu a formação em Ayurveda na Clínica Dhanvantari em São Paulo, com Dr. Luiz Guilherme Corrêa Neto.

Na Índia, fez estágio em Ayurveda e Pregnancy & Baby Care na “School of Ayurveda & Panchakarma”, Kannur, Kerala, em Janeiro de 2009 e no Arya Vidya Peetam Trust, AVP Hospital, Coimbatore, em janeiro de 2010.

Atualmente trabalha na em seu consultório, atendendo a consultas de Pediatria e Puericultura, permeadas pela Homeopatia, pelo Ayurveda e pela sua bagagem de maternagem.

Escreve o blog PEDIATRIA INTEGRAL no Portal de maternidade ativa Vila Mamífera.

TODOS SOMOS UM