

Domingo me deliciei com a exposição "Corpos Pintados" - todo mundo já viu, né? Eu sei. A espertona aqui só conseguiu se mexer porque achou que a exposição terminava neste domingo, e foi correndo. Depois vi que ainda vai até o dia 17. Ô mania de deixar tudo pra última hora... bom, valeu o incentivo da Kátia que me tirou da cama!
Chegando lá já demos de cara com uma estátua super realista, que fez a Ká ficar duvidando que era estátua por uns bons 15 minutos! E depois concluiu brilhantemente: "não tinha nenhum movimento respiratório mesmo..." eita...
Mas além de toda beleza da exposição, das mil cores ou do branco total, das formas, dos corpos jovens e lindos, dos bem velhinhos, negros, brancos, peludos, pelados, gordos... o segredo é que o corpo humano, na sua forma, não tem mistério nenhum... com tantos corpos nus expostos em tão variadas formas caem todos os tabus e todos os preconceitos.
Cada um é belo por si só, pelo seu jeito e sua forma, seja lá qual ela for. Cada um é especial e único, tendo impressas nele as marcas da vida, ou a pureza e inocência do pequeno recém-nascido que só começou a viver.
Adorei a exposição. Não choca, não agride. E faz a gente intuir que a maior de todas as obras de arte é a gente mesmo... mmmm... narcisita?! talvez. Mas por esse ângulo dá para ver beleza em tudo o que é corpo - fica mais fácil aceitar uma imperfeição aqui e outra ali - até para mim, que tratei de corrigir uma das minhas muitas imperfeições...
Om Shanti! ॐ शन्ती
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