

Foi o que fiz neste último fim de semana... pensar e pensar..... tanto que estou lacônica hoje!
Os livros que leio nunca caem na minha mão por acaso. Estou lendo "Quando Nietzsche Chorou", I.D. Yalom, e dele estou tirando verdadeiras pérolas... deliciem-se e tirem as suas conclusões, hoje não estou podendo explicar muito... elas dizem TUDO por si só. Denunciam o que se passa dentro do meu coração e da minha alma. Exprimem minha aflição e meu sentimento... aproveitem muuuuito... conheçam um pouco mais de mim - e leiam o livro, claro, recomendadíssimo para quem questiona a vida!
"Sonho com um amor que seja mais do que duas pessoas ansiando por possuir uma à outra. Sonho com um amor em que duas pessoas compartilham uma paixão de buscar juntas uma verdade mais elevada. Talvez não devesse chamá-lo de amor. Talvez seu nome real seja amizade." pg.323
"(ele) atenua minha solidão. Até onde consigo me lembrar, tenho me assustado com espaços vazios dentro de mim. Além disso, minha solidão não tem nada a ver com a presença, ou ausência, de pessoas. Está me entendendo?
... odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia." pg.304
"A vida da qual desejo escapar é a vida da burguesia médica vienense de 1882. (aqui leiam 'burguesia médica paulistana de 2005') Eu sei que os outros invejam minha vida, mas eu a abomino. (no meu caso, não com tanta veêmencia). Abomino minha mesmice e previsibilidade." (isso sim!) pg. 297
sobre os fantasmas da nossa mente - "Esses pobres fantasmas não fazem parte da realidade numênica. Toda visão é relativa, assim como todo conhecimento. Inventamos nossas experiências. E o que inventamos podemos destruir." pg. 281
" - Metas? As metas estão na cultura, no ar. Nós as respiramos. Todos os meninos com quem cresci inalaram as mesmas metas. Todos queríamos pular fora do gueto judaico, subir na vida, ter sucesso, riqueza, respeitabilidade. Era o que todos queríamos! Nenhum de nós jamais se pôs deliberadamente a escolher metas, elas estavam bem ali, as consequências naturais de meu tempo, meu povo, minha família.
- Mas elas não serveriam para você, Josef. (leia Silvinha) Não foram suficientemente firmes para sustentar sua vida. Bem, talvez fossem bastante firmes para alguns: os sem visão, ou para os medíocres que correm a vida toda atrás de objetivos materiais ou mesmo para os que atingem o sucesso mas têm o dom de continuamente fixar novas metas fora do alcance deles. Você olhou para longe demais na vida. Você viu que era fútil alcançar metas erradas e fútil fixar novas metas erradas. Multiplicações por zero dão sempre zero!
(...) Não tomar posse do seu plano de vida é deixar sua existência ser um acidente." pg. 254
E para concluir - deixe-me lembrar-lhe as palavras de Goethe:
"Sê um homem e não siga a mim, mas a ti! Apenas a ti!"
OM SHANTI!
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